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Vou explicar quem são os samaritanos. Artigo de Gianfranco Ravasi

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21 Abril 2023

"Bíblia: O ensaio de Reinhard Pummer descreve a etnia por meio de noções históricas, arqueológicas, literárias, sociológicas, religiosas e demográficas".

O comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 16-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Mesmo aqueles que têm pouca prática cristã, quando ouvem falar de um "Bom Samaritano", sabem que é uma figura misericordiosa, dedicada aos marginalizados ou necessitados, e isso é uma derivação da parábola homônima de Jesus (Lucas 10,25-37), uma história envolvente, não desprovida de reviravoltas, ambientada na estrada romana que de Jerusalém (800 metros) desce para Jericó no vale do Jordão, a menos de 300 metros do nível do mar. Na verdade, os samaritanos são uma etnia específica que aparece em várias oportunidades na Bíblia: outra cena famosa é aquela que em uma tarde quente encontra Jesus em diálogo com uma mulher de Samaria, região da Cisjordânia, num poço chamado “de Jacó”, o antigo patriarca judeu (João 4).

O que pode surpreender é a sua sobrevivência atual: são menos de mil, distribuídos entre Nablus (Neapolis romana), o principal centro da Samaria, e Holon não muito distante de Tel Aviv. Eles preferem a endogamia com casamentos entre primos, que tem a inevitável consequência genética “mendeliana” das crianças que nascem com malformações. A filiação é patrilinear e estritamente étnica, de modo a desencorajar os casamentos mistos, prática contra a qual se bateu algum tempo atrás uma conhecida apresentadora samaritana da televisão israelense, apaixonado por um judeu. Na realidade, os samaritanos devem ser classificados como judeus heterodoxos, fruto das uniões ocorridas séculos atrás, quando Samaria, capital do reino cismático de Israel (que se separou daquele de Judá com capital Jerusalém), foi conquistada pelos assírios em 722 a.C.

Os descendentes são justamente aqueles que hoje estão encastoados em uma região predominantemente muçulmana e que também se distanciam dos judeus, embora tenham não poucos elementos religiosos em comum, embora explicitados de acordo com tipologias diferentes. Estas duas citações bíblicas por si só são suficientes para mostrar a antiga diferenciação. Do livro do Eclesiástico, um sábio judeu do século II a.C.: “Nem sequer é um povo ... o povo insensato que habita a Samaria" (50,27-28). Do Evangelho de João: "Os judeus não se dão bem com os samaritanos" (4:9). Assim, entende-se a provocação de Jesus quando colocava um samaritano como emblema de amor para com uma vítima do assalto, na parábola acima citada.

Livro "I samaritani" de Reinhard Pummer. (Foto: divulgação)

A este ponto é necessário colocar um guia nas mãos do leitor: é o que faz Reinhard Pummer, professor emérito da Universidade de Ottawa e modelo de extrema especialização.

De fato, seu ensaio é o resultado de uma vida inteira de estudos específicos sobre os samaritanos e é impressionante pela vastidão e pontualidade de informações históricas, arqueológicas, literárias, sociológicas, religiosas e até mesmo demográficas. Ainda assim, o retrato que ele esboça é por vários aspectos envolvente, especialmente para aqueles – turistas ou peregrinos – que conseguiram visitar também a Samaria durante sua viagem a Israel, experiência nada fácil devido à atual tensão entre Israel e os árabes palestinos. A minha lembrança pessoal, ligada a vários itinerários naquela área num passado politicamente e militarmente menos tenso, deve necessariamente partir do coração de sua fé, o texto sagrado, ao qual Pummer dedica uma análise sugestiva.
Trata-se do chamado "Pentateuco Samaritano", paralelo à Torá judaica, embora com variações própria, que então era mostrado através de uma aparição fugaz, apenas em alguns casos e por trás de pagamento. Hoje, porém, o pergaminho é guardado a sete chaves em uma caixa de madeira e vidro, trancada em um cofre de aço e é oferecido em ostensão aos fiéis apenas nos sábados das três festividades de peregrinação, no Kippur (a solenidade penitencial tão cara também aos "primos" judeus) e na festa que comemora o dom divino da Lei, ou seja, o Pentateuco. Essa Sagrada Escritura é conservada numa sinagoga no monte Gerizim.

E aqui entra em cena outro elemento capital da fé samaritana, aquele monte sagrado com dois picos, um de 881 metros, o outro de 831, pairando sobre a antiga Siquém bíblica e sobre a vizinha Nablus.

No diálogo que citámos acima, a mulher samaritana diz a Jesus: “Os nossos pais adoraram neste monte; e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar que se deve adorar”. Delineia-se assim o contraste entre as duas crenças, uma ligada ao Gerizim e a outra ao Sião, a colina do templo de Jerusalém. A resposta de Cristo é clara: “Crê-me, mulher, que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai... Vem a hora em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade" (João 4,19-24).

Ao longo dos séculos, sinagogas samaritanas foram erguidas no Gerizim; a Páscoa é celebrada em seu cume com o sacrifício do cordeiro, que também é assistida por muitos turistas e curiosos de fora da comunidade; lá em cima se sobe para as peregrinações nas várias festividades e são oficiados os casamentos e os funerais. Sobreviventes a séculos de história, perseguições, discriminações políticas e sociais, conversões forçadas e apostasias, esse punhado de pessoas ainda ergue bem alto o estandarte de sua identidade na convicção de que eles são os únicos representantes autênticos do antigo Israel bíblico. E, mesmo com a distância de judeu como ele era de nascimento, entre os admiradores dessa comunidade - como vimos - Jesus de Nazaré também havia se inscrito.

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